"Ao contrário do que afirmou o nosso primeiro-ministro, a relação professor-aluno não muda por causa de um brinquedo que desenha de forma perfeita os ângulos e os losangos. O quadro interactivo não faz falta nenhuma ou melhor dizendo faz tanta falta quanto antes dele fizeram os ainda recentes acetatos ou os já desaparecidos flanelógrafos: se o professor for bom e se a turma estiver motivada, esses objectos ajudam a tornar mais interessante aquilo que já o é. Caso contrário, ou seja, se o professor for mau e se os alunos não estiverem interessados, então todas essas apregoadas maravilhas se transformam numa tralha grotesca."
"A escola do futuro anunciada por Sócrates é um local onde as figuras de autoridade como o professor e os funcionários são cada vez mais menorizadas e substituídas, nas aulas, pelos quadros interactivos e, nos pátios, pelas Câmaras de videovigilância. "
In Público, 25 de Julho de 2007,
Pingue-pongue, o Governo antropofóbico, por Helena Matos
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